Catedral News nº 51
Naqueles dias:
25Azarias, parou e, de pé,
começou a rezar;
abrindo a boca no meio do fogo, disse:
34‘Oh! não nos desampares nunca,
nós te pedimos, por teu nome,
não desfaças tua aliança
35nem retires de nós tua benevolência,
por Abraão, teu amigo,
por Isaac, teu servo,
e por Israel, teu Santo,
36aos quais prometeste
multiplicar a descendência como estrelas do céu
e como areia que está na beira do mar;
37Senhor, estamos hoje
reduzidos ao menor de todos os povos,
somos hoje o mais humilde em toda a terra,
por causa de nossos pecados;
38neste tempo estamos
sem chefes, sem profetas, sem guia,
não há holocausto nem sacrifício,
não há oblação nem incenso,
não há um lugar para oferecermos
em tua presença as primícias,
e encontrarmos benevolência;
39mas, de alma contrita e em espírito de humildade,
sejamos acolhidos,
e como nos holocaustos de carneiros e touros
40e como nos sacrifícios de milhares de cordeiros gordos,
assim se efetue hoje
nosso sacrifício em tua presença,
e tu faças que nós te sigamos até ao fim;
não se sentirá frustrado
quem põe em ti sua confiança.
41De agora em diante, queremos, de todo o coração,
seguir-te, temer-te, buscar tua face;
42não nos deixes confundidos,
mas trata-nos segundo a tua clemência
e segundo a tua imensa misericórdia;
43liberta-nos com o poder de tuas maravilhas
e torna teu nome glorificado, Senhor’.
Palavra do Senhor.
Naquele tempo:
21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou:
‘Senhor, quantas vezes devo perdoar,
se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?’
22Jesus respondeu:
‘Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
23Porque o Reino dos Céus é como um rei
que resolveu acertar as contas com seus empregados.
24Quando começou o acerto,
trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna.
25Como o empregado não tivesse com que pagar,
o patrão mandou que fosse vendido como escravo,
junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía,
para que pagasse a dívida.
26O empregado, porém, caíu aos pés do patrão,
e, prostrado, suplicava:
`Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo’.
27Diante disso, o patrão teve compaixão,
soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida.
28Ao sair dali,
aquele empregado encontrou um dos seus companheiros
que lhe devia apenas cem moedas.
Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo:
`Paga o que me deves’.
29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava:
`Dá-me um prazo! e eu te pagarei’.
30Mas o empregado não quis saber disso.
Saiu e mandou jogá-lo na prisão,
até que pagasse o que devia.
31Vendo o que havia acontecido,
os outros empregados ficaram muito tristes,
procuraram o patrão e lhe contaram tudo.
32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse:
`Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida,
porque tu me suplicaste.
33Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro,
como eu tive compaixão de ti?’
34O patrão indignou-se
e mandou entregar aquele empregado aos torturadores,
até que pagasse toda a sua dívida.
35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco,
se cada um não perdoar de coração ao seu irmão.’
Palavra da Salvação.
Evangelho: 27° Domingo do Tempo Comum
Santo: São Bruno – presbítero